quinta-feira, 28 de abril de 2011

Noite de...



O desejo é uma coisa acumulativa. Quando a gente não desiste dele, o tempo só o faz ficar mais e mais forte, até chegar naquele momento em que não aguentamos mais. Já era noite e ela ouviu o barulho da campainha. Foi andando com aquela pressa disfarçada de quem não se contém e ao abrir a porta, deparou-se com ele. Mal se certificou se havia outra pessoa ali, apenas o segurou pelo braço e foi puxando-o até o quarto. Depois, estava fechando a porta como se houvesse ensaiado, e antes mesmo de se virar já sentia os beijos pelo seu pescoço. Ele a segurou, a colocou na cama e saciou todas as vontades antes descritas com palavras em qualquer meio de comunição desses que a gente usa quando está distante O quarto abafado tornou-se agradável em questão de segundos. Nada se falava, somente pedia-se e sentia-se. Ela demonstou em cima dele, exausta, sentnido seu cheiro e alinhando alguns fios desodernados de seu cabelo. Eles recuperaram o ar, e depois de alguns minutos, a sanidade e a voz.
- Que saudade...

Nenhum comentário:

Postar um comentário