terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Metáfora.

 Bom, eu estava lá, andando pelo lugar de sempre, na mesma hora... Acho que tinha ido comprar pão, cigarro.. Algo assim. Estava até de bom humor, alegre, por ter nas mãos coisas que eu considerava essenciais para o meu bem estar. Ok. Eu ia comprar o pão(ou cigarro) e voltaria pra casa, pra continuar vivendo a minha velha rotina. Mas acho que o meu ego, superego, ou sei lá, essas coisas que Freud e Nietzsche gostam... Enfim, acho que eles(não sei me referir à alguma coisa dentro de mim) não são muito chegados a rotina. Então sem motivo algum, eu virei a primeira rua do meu lado esquerdo, depois a direita, e a direita de novo. Não sei direito como foi, só quis dizer que fui andando por lugares aleatórios, o fato é que em um curto período de tempo eu estava perdida. "Perdida." Não sei se é o termo exato, mas... Me vi em uma rua colorida, mais bonita e convidativa que a minha, logo fui fazendo alguns amigos... Havia festas, e alegria, e abrigo... O tempo passou e eu cheguei a esquecer que havia tido toda uma vida antes daquilo. Só que em uma das festas eu bebi demais, e fui dormir mais cedo do que os outros... Sozinha, eu pude lembrar da minha casa, dos meus amigos, dos meus dias antes... Em contrapeso, eu ainda podia ouvir o som da festa na rua, o cheiro das coisas atrativas que haviam ali. Daí eu pensei de realmente valia a pena, ou era certo, continuar vivendo aquilo sem olhar pro passado, seguindo cegamente minhas vontades, ou se eu deveria voltar à velha e costumeira estabilidade.Logo eu acabei dormindo, e no outro dia eu já nem lembrava da minha sanidade da noite anterior. Aliás, lembrava, mas eu preferi fingir que não. Até porque, estava tudo tão bem por aqui.
Então, enquanto eu pulo micaretas de alegria por aqui, lá se ouve dizer:
- Dizem que ela foi comprar cigarro, e nunca mais voltou.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Eu tive que subir, pra descobrir que a beleza tava lá embaixo... 

>.<

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hmm


 
Confesso que fiquei assustada com isso tudo que aconteceu de domingo pra cá, ou melhor dizendo, não com o que aconteceu, mas com a forma que eu me senti diante tudo. Eu tinha "decidido" não me sentir mais assim... Escrevi um caminho numa folha de papel, e eu queria que a minha vida seguisse aquele caminho, mas meu destino rasgou as margens da minha folha e está traçando uma nova trilha por cima dela e está me arrastando por ela. Nesses últimos dias, não tem nada que eu queria mais do que esconder meu rosto no vãozinho do seu pescoço pra tentar fugir do nervoso que os seus olhos nos meus me causam, e acabar sendo intimidada pelo seu cheiro, que me lembra aquelas horas em que só tinhamos uma a outra. Não tem nada que eu goste mais do que encaixar meus dedos no seu rosto, porque eu adoro o formato dele,  mais ainda quando você ri e faz parecer que seus olhos são pequenininhos, o que transparece toda a parte boa de você que você tenta mostrar pra mim o tempo inteiro, e eu me recuso a ver, porque é mais fácil assim. Não há nenhuma outra forma - talvez outras, mas todas envolvem você - de o meu dia ser melhor, do que sentar com você nos brinquedinhos do shopping e te ouvir tentando se explicar pra mim.
Foi tudo muito do nada, e de repente você já havia tomado conta de quase todos os meus pensamentos... Eu nem sei por onde começar a te tirar, e confesso que tampouco quero.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Goin´ Down

 A merda são esses tons, vinho, vermelho, a merda é esse cheiro insuportável de desifetante
 'casa' de violeta que se mistura com todos os outros cheiros daqui. Essas vozes, esse sotaque, esses dias que não passam, essa escola, essas músicas... Tudo. Parece que tá tudo voltado pra me enlouquecer, e as vezes eu acho que tão conseguindo. Porque às vezes eu começo a pensar em sumir, em cair...Em um monte de coisas que só eu sei que passam aqui na minha cabeça, e quando passam, é quando eu tenho quase certeza de que estão conseguindo. Daí eu ainda me revolto, boto as mãos no rosto e balanço forte a cabeça... "Para! Espera...Não é assim."
Nesses momentos é que eu tenho vontade de ter uma religião, só pra jogar a culda de tudo no demônio e acreditar que Deus vai me salvar...É. Mas acontece que não é nada disso, tá tudo aqui dentro de mim, minha impulsividade, minha difícil estabilidade, é tudo culpa minha. As cores, as vozes...Tudo. E ninguém vai me salvar se eu não quiser, mas o problema é que eu não consigo querer nada.
Eu não quero ter de passar por isso de novo, por esses "testes"... Não quero mais esses desafios, foda-se os desafios. Eu só queria que desse certo uma vez, um pouco de paz, por favor. Mas não, tem que ser do jeito mais difícil sempre, e eu sempre procuro ser agradável, ao menos isso. Mas de verdade, dessa vez, eu não tô afim e não vou bancar nada de super mulher, ou whatever.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Questão de tempo

 Trechos de um diálogo:
"Foi estranho porque a gente já tinha se visto várias vezes, e nunca rolou nada. Mas quando aconteceu..."
"Somos rapidinhas, né?"


Tempo,era exatamente o que eu queria e foi tudo que eu tive. Mas às vezes eu acho que é bobeira, que não tem nada a ver com o tempo, e que essa mania que todo mundo tem de achar que o sentimento e o tempo são grandezas diretamente proporcionais é o que estraga tudo. Você disse que sempre aprende uma coisa nova com alguém que você fica, e eu acho que eu sou meio assim também, e o que você me fez perceber é que o tempo(até no sentido de clima) é algo desprezível quando se está junto com alguém importante. Uma noite, uma hora, meses...Sempre parece que está passando rápido demais, que é pouco, e que eu não to aproveitando o suficiente. Com você foi assim. Uma noite, e eu já não conseguia pensar em outra coisa. E está sendo assim. E eu não sei quanto tempo vai durar, e se vai durar, mas pouco importa... Eu só sei que eu gosto de me sentir assim, e é tudo culpa sua.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

And so peaceful until...

Eu passo um tempo enorme tentando acalmar as batidas do meu coração, e quando eu finalmente consigo você vira a esquina com um bumbo nos braços. TUM....... TUM......TUM...TUM...TUM...TUM TUM TUM TUM!
Antes que eu sequer pudesse pensar o que estava acontecendo comigo aqui dentro, o coração, já acompanhava cada batida e de repente se fez do silêncio, carnaval.
Eu só espero que ele não acabe na quarta-feira de cinzas, porque se depender de mim, eu batuco com você a vida inteira.