Confesso que fiquei assustada com isso tudo que aconteceu de domingo pra cá, ou melhor dizendo, não com o que aconteceu, mas com a forma que eu me senti diante tudo. Eu tinha "decidido" não me sentir mais assim... Escrevi um caminho numa folha de papel, e eu queria que a minha vida seguisse aquele caminho, mas meu destino rasgou as margens da minha folha e está traçando uma nova trilha por cima dela e está me arrastando por ela. Nesses últimos dias, não tem nada que eu queria mais do que esconder meu rosto no vãozinho do seu pescoço pra tentar fugir do nervoso que os seus olhos nos meus me causam, e acabar sendo intimidada pelo seu cheiro, que me lembra aquelas horas em que só tinhamos uma a outra. Não tem nada que eu goste mais do que encaixar meus dedos no seu rosto, porque eu adoro o formato dele, mais ainda quando você ri e faz parecer que seus olhos são pequenininhos, o que transparece toda a parte boa de você que você tenta mostrar pra mim o tempo inteiro, e eu me recuso a ver, porque é mais fácil assim. Não há nenhuma outra forma - talvez outras, mas todas envolvem você - de o meu dia ser melhor, do que sentar com você nos brinquedinhos do shopping e te ouvir tentando se explicar pra mim.
Foi tudo muito do nada, e de repente você já havia tomado conta de quase todos os meus pensamentos... Eu nem sei por onde começar a te tirar, e confesso que tampouco quero.
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